"O MADÁ Arquitetura não se prenderia a um estilo arquitetônico específico, eu não quis nos limitar." - Raíssa Gameleira
Certa vez, uma cliente me perguntou como conseguimos criar projetos tão distintos e, ao mesmo tempo, tão agradáveis. Ela queria saber se havia alguma técnica ou método específico. Essa pergunta surgiu depois que ela viu o projeto que desenvolvemos para sua clínica infantil, uma realização que a emocionou profundamente. Foi o projeto dos sonhos dela, não só pelo acerto técnico, mas pela sensibilidade que dedicamos a cada detalhe. No entanto, na mesma semana, apresentamos em nossas redes sociais o nosso projeto para um laboratório de prótese dentária, que, embora belo, tinham um caráter mais sóbrio, talvez até "high-tech". Essa disparidade fez com que ela nos questionasse o segredo por trás de nossa versatilidade/habilidade. Afinal de contas, não seguíamos o mesmo padrão de projetos.
Não consegui lhe responder prontamente, mas aquela conversa me fez refletir.
Ao longo dos dias, compreendi que existem três pilares que sustentam a diversidade e a qualidade do nosso trabalho, pilares esses que nos fazem sentir um profundo orgulho de cada projeto que criamos. O primeiro pilar é a sensibilidade, essencial para captar a energia e o sentimento que nossos clientes desejam expressar em seus espaços. O segundo é a escuta ativa, que nos permite absorver não apenas informações, mas também os sentimentos e desejos mais íntimos dos nossos clientes. Por fim, o terceiro pilar é o nosso amor incondicional pela criatividade.
O primeiro pilar é a sensibilidade, essencial para captar a energia e o sentimento que nossos clientes desejam expressar em seus espaços. O segundo é a escuta ativa, que nos permite absorver não apenas informações, mas também os sentimentos e desejos mais íntimos dos nossos clientes. Por fim, o terceiro pilar é o nosso amor incondicional pela criatividade.
Eu costumo brincar que, se pudesse, eu teria um prédio inteiro onde cada apartamento seria decorado com um astral diferente, refletindo as minhas próprias mudanças de estilo/humor: há dias em que sou mais sóbria, outros em que sou mais colorida, e alguns em que busco leveza. Por respirar o mundo da arquitetura, eu admiro e desejo muitos estilos estéticos. Ter um espaço que acompanha essas nuances seria um sonho. A verdadeira magia do nosso trabalho está no movimento constante do processo criativo, que me realiza profundamente. E eu realizo esse desejo de criar espaços diferentes entre si através dos nossos clientes.
Essa abordagem – mesmo que inconscientemente – me levou a decidir que o Madá Arquitetura não se prenderia a um estilo arquitetônico específico, eu não quis nos limitar.
Nos projetos residenciais, buscamos capturar a essência do morador, traduzindo sua personalidade em cada detalhe. Para os projetos comerciais, nosso objetivo é criar uma experiência única, alinhada à identidade e aos valores de cada empresa ou clínica. Nossos projetos levam em consideração o contexto! O contexto pessoal, familiar ou da empresa, assim como o contexto do local que estará inserido. E isso tudo podemos reduzir ao que estudei durante anos na minha vida acadêmica e inclusive no meu doutorado: A RELAÇÃO PESSOA/AMBIENTE.
Quando um novo projeto chega ao MADÁ, nos entregamos a uma imersão profunda no estilo de vida, ou na cultura da marca e no ambiente do cliente. Imaginamos quais são as sensações que eles desejam sentir ou transmitir e como vamos traduzir no espaço. É essa dedicação que nos permite criar espaços que não só atendem, mas superam as expectativas, sejam eles coloridos e leves ou sóbrios e sofisticados.
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